Tal visão majestosa do Deus Criador se deve à mente e piedade de Jonathan Edwards (1703–1758). Esse pastor congregacional nascido em East Windsor, Connecticut, foi, possivelmente, o maior pensador da América Colonial. As obras teológicas escritas nos últimos anos de sua vida (Liberdade da vontade, Pecador original, A natureza da virtude) revelam sua forte formação filosófica, seu admirável conhecimento teológico e sua exata percepção das tendências intelectuais de seu tempo. Todo esse brilhantismo veio aliado a uma vida notoriamente piedosa. Para Edwards, a razão e o aprendizado andam de mãos dadas com o coração e as afeições.
Creio que o livro que você tem em mãos é um bom exemplo de uma mente capacitada a serviço da piedade. “O fim para o qual Deus criou o mundo”, foi uma resposta ao pensamento vigente de um Criador separado da criação, de uma natureza com funcionamento perfeito e interligado, mas à parte de seu Agricultor. Edwards provê uma visão de mundo centrada em Deus. Contra filósofos morais que falavam da divindade como um governador benevolente cujo interesse último era maximizar a felicidade humana, Edwards propõe que a finalidade última de Deus ao criar o mundo foi demonstrar às criaturas a beleza de sua perfeição e deleitar-se nela.
O livro contém, além do prefácio e introdução, 11 capítulos divididos em duas partes. A primeira parte mostra “o que a razão ensina sobre os motivos de Deus para a criação do mundo” e a segunda parte, o autor fundamenta “o que nos ensinam as Escrituras sobre o fim derradeiro de Deus na criação do mundo”. A tese da obra, portanto, é que o próprio Deus é a razão última pela qual o mundo foi criado, e que a felicidade humana é decorrente dessa razão última ser cumprida, entendida e reverenciada.
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EDWARDS, Jonathan. O fim para o qual Deus criou o mundo. São Paulo, SP: Mundo Cristão, 2017. 144p.
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