segunda-feira, 21 de outubro de 2019

CARTAS DE UM DIABO A SEU APRENDIZ [Resenha]


Cartas de um Diabo a Seu Aprendiz foi escrito em 1942 em plena segunda guerra mundial e foi dedicado especialmente ao J. R. R. Tolkien. É engraçado como Lewis utiliza de situações corriqueiras que acontecem nas comunidades cristãs que podem fazer com que as pessoas sintam-se excluídas e mal recebidas no meio do povo de Deus. Bem como ele utiliza de situações agravantes em períodos de guerra que podem fazer o homem culpar Deus por todos os problemas do mundo. O livro é, quase em sua totalidade, epistolar, ou seja, a narração se dá por meio de cartas. O conteúdo das cartas é de grandiosa análise dos comportamentos humanos.

“Em Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz, Lewis nos presenteia com uma espécie de fantasia, na qual um Diabo experiente, Fitafuso, dá conselhos ao sobrinho por meio de cartas sobre como ser bem sucedido em fazer com que determinado humano caia em pecado e perca a alma. Assim sendo, nos deparamos com a realidade terrestre, onde o sobrenatural é mais do que real e onde Deus e Satanás lutam por cada pessoa. Contudo, nesse livro encontramos apenas as cartas de Fitafuso e através delas inferimos o que o seu sobrinho e aprendiz, Vermebile, relatou sobre a vida de um homem, cuja responsabilidade no quesito tentação lhe cabe. Portanto, tudo o que lemos são as cartas do diabo experiente e perito em descobrir possibilidades de provocar a queda humana; cartas assustadoras e dignas de reflexão”. (@blogoasisliterario)

Ao ler esse livro nós acabamos nos identificando com certas situações que as vezes nos passam despercebidas, mas que acontecem cotidianamente e que vistas sobre uma outra ótica diferente podem ser utilizadas como lições de vida.
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LEWIS, C. S. Cartas de um diabo a seu aprendiz. Rio de Janeiro, RJ: Thomas Nelson Brasil, 2017. 208p.

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