sexta-feira, 18 de outubro de 2019

CEM ANOS DE SOLIDÃO [Resenha]


Arte por meio da escrita é o que fez o colombiano Gabriel García Márquez em sua obra definitiva, “Cem Anos de Solidão”. Construiu a história latino-americana tão repleta de guerras e solidão a partir da árvore genealógica de uma família.

Cem anos de solidão narra a história da fictícia cidade de Macondo e a ascensão e queda de seus fundadores, a família Buendía. Os seis personagens centrais, que dão início ao romance e dominam a primeira parte, são: José Arcádio Buendía, o entusiasmado fundador da vila de Macondo; a esposa dele, Úrsula Iguarán, espinha dorsal não só da família, mas também do romance inteiro; os filhos, José Arcádio e Aureliano – o último, coronel Aureliano Buendía, considerado em geral o principal personagem do livro; a filha, Amaranta, atormentada quando criança e amargurada como mulher; e o cigano Melquíades, que traz as notícias do mundo exterior e, por fim, estabelece-se em Macondo. A história da Colômbia é dramatizada por intermédio de dois eventos principais: a Guerra dos Mil Dias e o massacre dos trabalhadores bananeiros em Ciénaga, no ano de 1928. Essas eram, segundo Gerald Martin, as principais referências históricas que formavam o contexto da própria infância de Gabriel García Márquez.

Escritor, jornalista, editor e ativista político, Gabriel García Márquez nasceu no dia 6 de março de 1927, em Aracataca, Colômbia. Com a mudança dos pais para Barranquilla, conviveu intensamente com os avós maternos, que o criaram em sua primeira infância, e de quem recebeu intensa influência. Do avô, um veterano da Guerra dos Mil Dias, escutou histórias que muito influenciaram suas obras literárias. Estudou Direito e Ciências Políticas na Universidade Nacional da Colômbia, mas não chegou a se graduar.
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MARQUEZ, Gabriel Garcia. Cem anos de solidão. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2008. 394p

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