Para os editores, a relevância dessa publicação é sublinhada, em primeiro lugar, pelo fato de seus autores terem um estreito vínculo com o Brasil e com a igreja brasileira. A vivência deles em solo verde-e-amarelo deu-lhes a capacidade de se dirigir de modo espontâneo e corrente ao leitor de língua portuguesa. Isso se torna facilmente verificável pelo estilo familiar ao brasileiro e pela criação de um ambiente textual que fala não apenas à mente, mas também ao coração.
Em segundo lugar, a relevância fica acentuada igualmente pela capacidade que os autores esbanjam de colocar o texto bíblico dentro do mundo que nos cerca hoje, com suas características singulares, desafios e necessidades. Ao assim fazer, eles enaltecem o celebrado e decantado valor perene do texto sagrado, que, além de perene, também se revela peremptório, decisivo e digno de crédito.
Além de relevante, Epístolas da prisão também se apresenta como fonte de inspiração. Paulo, o maior e mais prolífico autor do Novo Testamento, escreve numa época da vida em que sua maturidade de pensamento e seu coração pastoral haviam atingido os mais altos níveis de expressão vivencial e epistolar. O fato de estar preso no fim da carreira poderia gerar um gosto de derrota e de tristeza no grande apóstolo. Todavia, o que se vê nessas quatro epístolas é a sublime expressão de alegria, vitória e gratidão manifestadas por alguém que havia chegado ao clímax da carreira, tendo combatido o bom combate sem perder a fé.
O livro está dividido em quatro partes, de conformidade com as epístolas e cada uma delas tem sua própria introdução. As epístolas aos Efésios, Filipenses e Colossenses os comentários são de Russell P. Shedd e a epístola de Filemon, comentada por Dewey M. Mulholland.
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SHEDD, Russell P & MULHOLLAND, Dewey M. Epístolas da prisão: uma análise de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon. São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 2005.
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