O Deus da esperança atua nos bastidores das tempestades, observando nossas atitudes, mas sem nos abandonar. Ele sempre guarda e resguarda nossa vida, mesmo quando desistimos de tudo e apenas nos deixamos levar. O livro de Atos descreve um episódio da vida do apóstolo Paulo em que, ao navegar pelo mar Mediterrâneo, ele se vê subitamente em meio a um vendaval. A situação era bastante desanimadora. Ainda assim, Paulo, que conhecia o Deus da esperança e confiava nele, declarou aos tripulantes do navio que o Senhor estava no controle de toda a situação.
Um belíssimo exemplo de esperança é o patriarca Abraão. Sua vida foi completamente transformada quando conheceu o Deus da esperança. Ele enfrentaria muitas agruras e inseguranças e tomaria decisões equivocadas, mas ainda assim Abraão abraçou a esperança, perseverou nas dificuldades e prosseguiu em meio a erros e acertos, até que o Senhor cumpriu as promessas que lhe fizera.
De igual modo, quando você tem um encontro com Deus e ele passa a guiar sua vida, não precisa mais viver segundo expectativas simples e ingênuas de probabilidades humanas. O conhecimento do Senhor sobrepuja as dúvidas baseadas em cálculos humanos dos riscos e das possibilidades. A partir do momento em que se desenvolve intimidade com o Deus da esperança, suas promessas passam a nortear todas as decisões e escolhas, como ocorreu com Abraão, Gideão, José e outros personagens da Bíblia.
O livro além dos agradecimentos, apresentação, prefácio e introdução, uma conclusão e nota sobre o autor, possui sete capítulos, onde o autor escreve sobre uma esperança bíblica, que supera toda e qualquer possibilidade humana, por ser ilimitada e inesgotável. Ela não nasce da força de seres criados, mas de ações do Eterno, e se manifesta quando estamos desfalecidos e totalmente entregues ao desânimo e aos questionamentos.
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FLÁVIO, Valvassora. O Deus da Esperança: motivação e alegria em meio às dificuldades da vida. São Paulo, SP: Mundo Cristão, 2019. 96p.
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