O editor continua: “No livro “Um clamor por unidade e paz na igreja”, o autor de “O peregrino”, John Bunyan, parte em defesa da paz e da unidade entre cristãos ao denunciar a arrogância e a intolerância em certos setores do Corpo de Cristo: “Vemos diariamente que, tão logo os homens chegam a um entendimento mais claro sobre a mente de Deus (para dizer o melhor daquilo em que acreditam), passam a crer que todos aqueles que não concordam com você são excomungáveis, se não condenáveis”. É quando, ao escrever sobre as palavras de Cristo em sua oração de João 17, Bunyan dá o golpe de misericórdia: “É como se [Jesus] dissesse: ‘Vocês podem pregar a meu respeito quanto quiserem, mas não haverá proveito se não houver paz e unidade entre vocês’”.
Contudo, o que observamos hoje é igreja autofágica que, embora bem-intencionada, vive esfacelada, marcada por isolacionismo denominacional, separatismo doutrinário, guetificação teológica, senso de superioridade ideológica e uma incapacidade de diálogo que em nada tem contribuído para o avanço do reino de Deus. Será que é isso mesmo que Jesus espera de nós?
Em Unidade perfeita, onze autores de diferentes linhas do cristianismo refletem sobre os benefícios que advêm da unidade do corpo de Cristo e os malefícios decorrentes do sectarismo em áreas que vão desde a santidade pessoal e a influência da igreja na sociedade até os esforços missiológicos, acadêmicos e evangelísticos.
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Unidade perfeita: A vontade de Cristo para sua igreja imperfeita. Maurico Zágari [Organizador]. Rio de Janeiro, RJ: GodBooks / Thomas Nelson Brasil, 2022. Vários autores.
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