terça-feira, 12 de abril de 2022

MRIA STUART: RAINHA E MULHER [Resenha 039/2022]


Eleanor Hibbert (1906 – 1993) foi uma autora inglesa que escreveu mais de 200 livros de romances históricos. Usando diversos pseudônimos (aqui, a grande maioria foi publicada sobre o nome de Jean Plaidy), seus romances são apreciados pelo leitores e críticos por sua precisão histórica, qualidade da escrita e atenção aos detalhes. Os romances da autora são divididos entre diversas sagas: A Stuart, Tudor, Revolução Francesa, Lucrezia Borgia, Isabela e Ferdinando, Georgiana, Normana, Plantageneta, Rainhas da Inglaterra, Inquisição Espanhola, entre outros.

A ‘The Tudor Saga’ compreende onze livros publicados entre 1949 e 1982, e apenas dois foram publicados no Brasil. A minha edição é uma delas, publicada em 1973 e comprada por R$ 5,00 na Livraria Leitura.

Fazendo parte da coleção “As Grandes Mulheres da História”, em 1964 foi publicada pela Editora Itatiaia o romance sobre Maria Stuart. O livro é o primeiro volume da saga Stuart, cujo título original era ‘The Royal Road to Fotheringhay’ – como é de se esperar, ele conta toda a trajetória da Rainha até o Castelo de Fotheringhay, na Inglaterra, onde seria executada.

Biografia ficcional, o livro se inicia desde os primeiros dias de Maria Stuart como Rainha da Escócia, sua educação posterior na França como noiva do Delfim, seus desastrosos segundo e terceiro casamentos, e pula a história para a sua infame execução pela ordem de Elizabeth I. O segundo Livro, The Captive Queen of Scots, presumivelmente abrange esse período de 20 anos ignorados pelo primeiro livro.

Plaidy descreve uma Maria como era típica da primeira década do século 20: mimada, permitiu que acontecimentos monstruosos acontecessem a sua volta sem tentar fazer qualquer coisa sobre os referidos acontecimentos antes, durante ou depois. Ao tentar explicar as ações de Maria e liberá-la de alguma culpa que tem sido posta nela durante séculos, a autora acabou deixando sua personalidade branda e ingênua – e embora isso seja parcialmente com base na história, acredito que sua personalidade posa ter sido mais ativa do que foi retratada no livro.
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PLAIDY, Jean. Maria Stuart: Rainha e Mulher. Belo Horizonte, MG: Editora Itatiaia Limitada, 1973.

Créditos
https://bityli.com/fBaJR

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