Zwingli exerceu como reformador múltiplos chamados para eficientemente realizar seu programa de Reforma. Um contínuo estudioso das Escrituras, da filosofia e teologia: um dedicado filólogo, em especial do grego do Novo Testamento; um humanista cristão preocupado com os problemas da sociedade e da educação; um engajado político nos debates do Conselho maior de Zurique e na resistência às ações intervencionistas da Igreja Romana; e, por fim, um fiel pastor da condução do rebanho que, segundo sua convicção, Deus lhe confira cuidar.
De acordo com o prefácio, o livro está estruturado da seguinte forma: primeiro, vem os “artigos com as 67 conclusões” de 1523. São 67 artigos e conclusões sobre o evangelho. Na sequência vem “A Breve Instrução Cristã”, também de 1523. Trata-se de instruções extraídas das Sagradas Escrituras e dirigidas aos pastores e pregadores. Em terceiro lugar vem “A maneira observada na pregação”, texto de 1523. É um sucinto diretório para o culto cristão. Em quarto lugar, vem “As dez teses de Berna” de 1528, que são um produto de debate público entre pregadores protestantes e alguns bispos católicos. Em quinto lugar, vem a monumental “Exposição da Fé” de 1531. Esta exposição foi remetida ao Rei Francisco da França. Este livro traz ainda cinco anexos que são importantes.
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TOKASHIKI, Ewerton B. Hulrich Zwingli: A origem intelectual da reforma Suíça. Eusébio, CE: Editora Peregrino, 2021. 252p.
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