Paulo provavelmente escreveu a Carta aos Filipenses quando estava preso pela primeira vez em Roma (60-62 d.C.), mas existem outras fontes de pesquisa que sugerem que Paulo a tenha escrito na prisão em Cesareia (57-59 d.C.), ou até mesmo em outro momento na cidade de Roma (64-65 d.C.). A citação da “guarda pretoriana” (Fp 1.13) é um dos indícios de que provavelmente Paulo estivesse de fato em Roma quando escreveu sua carta, bem como o relato que ele faz do seu processo (Fp 1.19-26). Concordo com a grande maioria dos comentaristas que sugere Roma, entre os anos de 60-62 d.C., como o lugar de onde Paulo escreveu aos filipenses.
É possível perceber na Carta aos Filipenses a preocupação pastoral de Paulo, que deseja uma igreja saudável, fiel ao evangelho, mas sabia como estava sendo difícil para os membros enfrentar as dificuldades da vida cristã e os desafios de viver em uma comunidade de fé.
Hendriksen[1] fala sobre a importância de estudar essa carta:
1. Ela nos revela o segredo da verdadeira felicidade. E está claramente expresso na carta como essa felicidade pode ser alcançada.
2. Ela nos revela o homem que descobriu o segredo. Filipenses é a mais pessoal de todas as epístolas de Paulo. Essa característica se entrevê também em 2 Coríntios, em 1 Tessalonicenses e em Filemom; contudo, em nenhuma delas vemos a personalidade real de Paulo, que, em Filipenses, abre seu coração para aqueles a quem ama profundamente.
3. Ela nos revela o Cristo que ensinou o segredo. É aqui (em Filipenses) que conhecemos a Cristo como nosso padrão e ajudador, na grandeza de seu amor condescendente (Fp 2.5-11; 4.13).
Portanto o tema da alegria é muito atual, e a perspectiva bíblica exposta aqui pode nos ajudar, e muito, a construir relações saudáveis em nossa vida com Deus e com o nosso próprio coração, na vida eclesiástica comunitária e na missão de cada cristão no mundo.
O livro está dividido em catorze capítulos, onde o autor desenvolve — com coração pastoral e mente de exegeta — o conceito da alegria cristã em meio às tribulações. O livro é repleto de ilustrações, de aplicações práticas e de perspectivas exegéticas desafiadoras que levam o leitor a refletir e a desejar mais e mais a alegria em Cristo. Recomendo com entusiasmo.
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SAHIUM, Leonardo. Alegria no Senhor: a mensagem de Filipenses para a igreja de hoje. São Paulo, SP: Vida Nova, 2021. 256p.
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[1] William Hendriksen, Efésios e Filipenses, 3. ed. (São Paulo: Cultura Cristã, 1992), p. 354.
Hendriksen[1] fala sobre a importância de estudar essa carta:
1. Ela nos revela o segredo da verdadeira felicidade. E está claramente expresso na carta como essa felicidade pode ser alcançada.
2. Ela nos revela o homem que descobriu o segredo. Filipenses é a mais pessoal de todas as epístolas de Paulo. Essa característica se entrevê também em 2 Coríntios, em 1 Tessalonicenses e em Filemom; contudo, em nenhuma delas vemos a personalidade real de Paulo, que, em Filipenses, abre seu coração para aqueles a quem ama profundamente.
3. Ela nos revela o Cristo que ensinou o segredo. É aqui (em Filipenses) que conhecemos a Cristo como nosso padrão e ajudador, na grandeza de seu amor condescendente (Fp 2.5-11; 4.13).
Portanto o tema da alegria é muito atual, e a perspectiva bíblica exposta aqui pode nos ajudar, e muito, a construir relações saudáveis em nossa vida com Deus e com o nosso próprio coração, na vida eclesiástica comunitária e na missão de cada cristão no mundo.
O livro está dividido em catorze capítulos, onde o autor desenvolve — com coração pastoral e mente de exegeta — o conceito da alegria cristã em meio às tribulações. O livro é repleto de ilustrações, de aplicações práticas e de perspectivas exegéticas desafiadoras que levam o leitor a refletir e a desejar mais e mais a alegria em Cristo. Recomendo com entusiasmo.
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SAHIUM, Leonardo. Alegria no Senhor: a mensagem de Filipenses para a igreja de hoje. São Paulo, SP: Vida Nova, 2021. 256p.
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[1] William Hendriksen, Efésios e Filipenses, 3. ed. (São Paulo: Cultura Cristã, 1992), p. 354.
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