O autor apresenta que o único propósito deste livro é resolver o problema intelectual levantado pelo sofrimento; para a tarefa muito mais elevada de ensinar fortaleza e paciência, nunca fui tolo o suficiente para supor que estava qualificado, nem tenho nada a oferecer a meus leitores, exceto minha convicção de que, quando a dor deve ser suportada, um pouco de coragem ajuda mais do que muito conhecimento, e um pouco de simpatia humana, mais do que muita coragem, e o ínfimo traço do amor de Deus, mais do que tudo.
Se qualquer teólogo de verdade ler estas páginas, verá facilmente que são obra de um leigo e de um amador. Exceto nos dois últimos capítulos, partes dos quais são admitidamente especulativas, acredito reafirmar doutrinas antigas e ortodoxas. Se alguma parte deste livro é “original”, no sentido de ser nova ou heterodoxa, é contra a minha vontade e por causa da minha ignorância. Eu escrevo, é claro, como um leigo da Igreja da Inglaterra, mas não tentei assumir nada que não seja professado por todos os cristãos batizados e comungantes.
Em O problema da dor, C.S. Lewis, aborda assuntos que afligem os pensadores de todas as gerações, tendo como ponto de partida um questionamento feito com frequência: “Se Deus é bom e Todo-poderoso, por que ele permite que suas criaturas sofram?” O livro possui dez capítulos que trata de assunto tais como: Onipotência e bondade divina, maldade, a queda e a dor humana, e conclui tratando sobre inferno e céu.
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LEWIS, C.S. O problema da dor. Rio de Janeiro, RJ: Thomas Nelson Brasil, 2021. 208p.
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