SPROUL,
R. C. Quem é Jesus? Coleção Questões Cruciais, vol. 1. São Paulo: Editora Fiel,
2013. 128p.
Não há
questão mais importante do que a que Jesus fez a seus discípulos (Mt 16.15):
“Quem dizeis que eu sou?” Nenhuma questão foi mais intensamente debatida,
completa e parcialmente mal entendida, ignorada com grande risco e respondida
corretamente com grande benefício do que essa. A resposta correta para essa
pergunta é, em alguns aspectos, simples o bastante para salvar uma criança, mas
também complexa o bastante para manter os teólogos ocupados por toda a
eternidade. Se a vida eterna é conhecer a Jesus Cristo (Jo 17.3), então não
podemos nos dar ao luxo de sermos ignorantes sobre aquele que é “o mais
distinguido entre dez mil” (Ct 5.10).
Partindo
da pergunta quem é Jesus, é que verificamos que “nenhuma outra pessoa na
história provocou tantas reações e afirmações divergentes do que Jesus de
Nazaré.” Quando fazemos um levantamento na história da igreja, no fim do
primeiro século já encontramos esse debate e o surgimento cada século, desde o
tempo de nosso Senhor e dos Apóstolos em diante, tem testemunhado uma ou mais
visões aberrantes sobre Cristo. Sem ser minucioso, no final do primeiro século
o erro do docetismo deixou sua marca. Serapião, bispo de Antioquia (190-203),
propôs a visão de que a carne de Jesus era “espiritual”. Jesus não tinha uma
verdadeira natureza humana, apenas parecia (em grego: dokeo, “parecer”)
humano. Esta visão falsa foi defendida por alguns, mesmo enquanto os apóstolos
ainda estavam vivos (2Jo 7).
No
segundo século, os ebionitas (“os pobres”) rejeitaram a concepção virginal de
Jesus. Eles o consideravam o Messias, mas não aceitavam que fosse divino. O
início do terceiro século viu o surgimento de Paulo de Samósata, que foi bispo
da igreja de Antioquia (c. 260). Ele tinha uma visão peculiar de Cristo, que
incorporava várias heresias. Para ele, Jesus era um homem comum que foi
habitado pelo Logos (Verbo) e, assim, tornou-se o Filho de Deus.
O Logos que habitava Jesus não era uma pessoa divina distinta do Pai
e do Espírito; antes, era o atributo divino do Pai que habitava em Jesus.
Um dos
dois principais antagonistas à visão correta sobre Cristo no século IV foi
Apolinário de Laodiceia (c. 315-92). Apolinário reagiu, em parte, a outros
movimentos heréticos. Em sua reação a uma visão como a de Paulo de Samósata,
Apolinário sustentava que o Logos assumira um corpo humano, mas não
uma mente humana. Seus adversários responderam corretamente que esta teoria
significava que a encarnação seria simplesmente a divindade habitando uma carne
sem mente e sem alma. Muitos cristãos hoje caem em um erro semelhante ao pensar
que a mente e a alma de Cristo são a sua natureza divina; mas isso é falso. O
outro herege desta época foi Ário de Alexandria (c. 250-336). Ele negou que
o Logos fosse coigual ao Pai, e sustentou que houve um tempo em que o
Filho de Deus não existia.
Diante
de tanta especulação, o Dr. R.C. Sproul aponta neste livro, da série Questões
Cruciais, que há evidência convincente de que Jesus era algo mais - de que,
verdadeiramente, ele é Deus encarnado. Fazendo uso habilidoso da Escritura e
dos títulos que ela dá a Jesus, o Dr. Sproul desenvolve o retrato bíblico e
fiel de Jesus, o Filho de Deus.
O livro
tem apenas três capítulos assim intitulado:
Capitulo 1 – Por favor, o Jesus real pode
levantar-se? - Por que
um Jesus real? Porque há muitos retratos pintado acerca de Jesus, mostrando à
confusão ampla que existe no mundo atual sobre a identidade de Jesus. O Cristo
especulado pelos filósofos. Sproul escreve: “Os liberais do século XIX acharam
um Jesus “liberal”; os existencialistas acharam um herói existencial; e os
marxistas descobriram um revolucionário político. Os idealistas acharam um
Jesus idealista, e os pragmáticos descobriram um Cristo pragmático. Investigar
atrás ou além do Novo Testamento é procurar uma agulha num palheiro com velas de
orgulho e preconceito." [p.9]
Para os
opositores, o único retrato de Jesus apresentado no Novo Testamento chega até
nós pelas penas de homens tendenciosos que tinham um propósito premeditado. Contudo,
não precisamos de mais nenhum outro argumento. Quem rejeita p caráter revelador
da Bíblia e sua inspiração divina, tem de encarar um fato inegável. Quase tudo que
sabemos a respeito de Jesus está nas registrados nas Escrituras. Os escritores
do Novo Testamento são as fontes primárias do nosso conhecimento sobre Jesus. E
tudo isso com um propósito. Que propósito era este? O apóstolo disse com
franqueza: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João
20:31).
Portanto,
"Quero conhecer o Jesus que mudou Mateus, transformou Pedro e converteu
Saulo de Tarso na estrada de Damasco. Se estas primeiras testemunhas não podem
me levar ao Jesus “real”, quem pode? Se não é por meio de amigos e pessoas
amadas, como alguém pode ser conhecido? Se os apóstolos não podem me levar a
Jesus, minhas únicas opções são: escalar a fortaleza do céu por subjetivismo
místico; adotar as mais velhas de todas as heresias, o gnosticismo; ou armar a
minha tenda no acampamento dos céticos que excluem a Jesus do campo da verdade
significativa. Deem-me o Cristo bíblico ou deem-me nada. E façam isso logo, por
favor, porque as opções nada me dão, exceto a frustração de investigação
inútil. Jesus disse: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a
sua alma? Que daria um homem em troca de sua alma?” (Marcos 8:36-37). Jesus
colocou um preço elevado na alma do homem. Sou grato por isso. Gosto de pensar
que minha alma tem valor e odiaria desperdiçá-la com um Cristo vazio, um Cristo
de especulação subjetiva. Contudo, isto é o que fazemos quando nos
comprometemos com qualquer coisa menos do que o Cristo real. Estamos brincando
com almas de homens, almas pelas quais Cristo entregou Sua vida para
redimir." [p.17-18
Capítulo 2 – Os títulos de Jesus - Por
achar este capítulo sensacional, é que eu desejo aqui fundamentar esta resenha.
Sproul escreve: "Os títulos revelam algo sobre a identidade de Jesus e nos
dão uma sugestão quanto ao significado de Suas ações. Na teologia, costuma-se
distinguir entre a pessoa de Cristo e a obra de Cristo. A distinção é
importante, mas não deve, jamais, envolver separação. Jesus é conhecido, em
parte, pelo que ele fez. Por outro lado, a importância do que ele fez é
condicionada a quem ele é. Embora possamos distinguir entre Sua pessoa e Sua
obra, nunca devemos isolar uma da outra. Quando consideramos os títulos atribuídos
a Jesus no Novo Testamento, percebemos uma interação entre pessoa e obra."
[p.26-27]
Neste
capítulo encontramos os principais títulos de Jesus:
a) O Cristo, O Messias - O significado
de Cristo é tirado do Antigo Testamento. Deus prometeu aos antigos
israelitas que o Messias viria para libertá-los do pecado. A ideia do Messias é
transportada para o Novo Testamento com o título de Cristo. A palavra
grega Christos, de onde nós obtemos a palavra Cristo, em português, é a
tradução do termo hebraico Mashiach, que é a fonte para a palavra Messias,
em português. Mashiach, por sua vez, está relacionada com o verbo
hebraico masach, que significa "ungir". Portanto, quando o Novo
Testamento fala de Jesus Cristo, ele está dizendo "Jesus, o Messias",
que significa literalmente "Jesus, o Ungido".
b) O Filho de Davi - Tanto o Antigo
como o Novo Testamentos frequentemente se referem ao Filho de Davi (ver 2
Samuel 7:12; Mateus 22:41-46; Marcos 10:47). É claro que Davi tinha muitos
filhos, mas apenas um deles, Salomão, o sucedeu no trono (1 Reis 1:32-34). Contudo,
quando a Bíblia cita “o filho de Davi”, ela está frequentemente se referindo a
alguém muito maior do que Salomão, ou do que qualquer outro descendente
meramente humano de Davi. Colocando de forma simples, o termo “Filho de Davi”
se tornou um termo para o Messias, que também possui outros títulos, tais como
“Filho de Deus”, “Servo do Senhor”, e o “Ungido”. Nós sabemos, do Novo
Testamento, que Cristo é o verdadeiro Filho de Davi (Mateus 1:1; Apocalipse
22:16).
c) O Servo sofredor de Israel – A figura do servo
do senhor ou o “Servo Sofredor”, referida pelo profeta Isaías, é normativa para
o entendimento do Novo Testamento quanto à pessoa de Jesus. Há debates sobre a
identidade do autor de Isaías e a identidade do servo que o autor tinha em
mente. Alguns argumentam que o servo se referia a Israel coletivamente,
enquanto outros aplicam o papel a Ciro e alguns, ao próprio Isaías. Este debate
continuará. Todavia, o fato de que os autores do Novo testamento acharam em
Jesus o cumprimento final desta figura é indisputável.
c) O Filho do homem - Este é um dos mais
fascinantes títulos dados a Jesus e talvez o que é mais frequentemente mal
interpretado. Pelo fato de que a Igreja confessa a dupla natureza de Jesus, que
ele é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, e porque a Bíblia descreve Jesus
como Filho do Homem e Filho de Deus, é tentador concluir que Filho do Homem
refere-se à humanidade de Jesus e Filho de Deus refere-se à sua divindade.
Esse, entretanto, não é exatamente o caso. Embora o título Filho do Homem inclua
um elemento de humanidade, sua referência primária é à natureza divina de
Jesus. O título Filho de Deus também inclui uma referência à divindade, mas sua
ênfase primária é sobre a obediência de Jesus como filho. Este título. Filho do
Homem, tem ainda mais importância quando compreendemos que, embora esteja em
terceiro lugar (bem embaixo na lista), em termos de freqüência de uso no Novo Testamento
(atrás de Cristo e Senhor), está em primeiro lugar (com uma grande margem) nos
títulos que Jesus usava para referir-se a si próprio. Filho do Homem é a
designação mais favorita de Jesus para si mesmo. A importância deste título é
tirada da sua ligação com o uso que Daniel fez dele no Antigo Testamento (ver
Dn 7). Ali, Filho do Homem claramente referia-se a um ser celestial que agia
como um Juiz cósmico. Nos lábios de Jesus o título não é um exercício de falsa
humildade, mas uma ousada reivindicação de autoridade divina. Jesus alegou, por
exemplo, que o Filho do Homem tinha autoridade para perdoar pecados (Mc 2.10),
uma prerrogativa divina, e era Senhor do sábado (Mc 2.28).
d) Jesus, como Senhor - O segundo usado com
maior freqüência para Jesus no Novo Testamento é o título Senhor. Este título é
de suprema importância para o entendimento do perfil de Jesus no Novo Testamento.
O termo senhor é usado de três maneiras distintas no Novo Testamento. A
primeira é uma forma comum de tratamento, semelhante ao nosso uso de
"senhor" [sim, senhor; Sr. José etc.]. O segundo uso refere-se ao
dono de escravos, ou "amo". Aqui é aplicado num sentido figurado a
Jesus. Ele é o nosso Dono. O terceiro é o uso imperial. Refere-se àquele que é
soberano. No século I, os imperadores romanos exigiam um juramento de lealdade
por parte dos súditos, por meio do qual exigia-se que repetissem a fórmula:
"César é Senhor". Os cristãos eram torturados por se recusarem a
concordar com isso. Em vez disso, proclamaram o primeiro credo cristão:
"Cristo é o Senhor". Chamar Jesus de "Senhor" era radical
não só do ponto de vista dos romanos, mas especialmente do ponto de vista dos
judeus, pois era o título dado ao próprio Deus no Antigo Testamento. O título Senhor
foi concedido a Jesus por Deus o Pai. É o "nome que está acima de todo nome",
sobre o qual Paulo fala em Filipenses 2.9.
e) O Filho de Deus – O Novo Testamento
narra poucas ocasiões em que Deus falou do céu. Quando ele o fez, foi
usualmente para anunciar algo impressionante. Deus foi zeloso em anunciar que
Jesus Cristo era seu Filho. No batismo de Jesus, os céus se Abriram, e a voz de
Deus foi ouvida, dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”
(Mateus 9.7). Portanto, o título que do céu foi dado a Jesus é Filho de Deus.
f) O Logos - Nenhum título de Jesus despertou
mais intenso interesse filosófico e teológico nos primeiros três séculos do que
o título Logos. O Logos era central no desenvolvimento da Cristologia da Igreja
Primitiva. O prólogo do Evangelho de João é crucial para este entendimento
cristológico do Logos. João escreve: "No princípio era o Verbo (Logos), e
o Verbo (Logos) estava com Deus, e o Verbo (Logos) era Deus " (Jó 1.1). Nesta
passagem notável, o Logos é tanto distinto de Deus ("estava com
Deus"), quanto identificado com Deus ("era Deus"). Este paradoxo
teve grande influência no desenvolvimento da doutrina da Trindade, em que o Logos
é visto como a Segunda Pessoa da Trindade. Ele difere em pessoa do Pai, mas é
um em essência com o Pai. E fácil de entender por que os filósofos cristãos
foram atraídos pelo conceito do Logos como um título de Jesus.
g) Jesus como Salvador - “Por que é o Filho de
Deus chamado JESUS, isto é, SALVADOR? ” “Porque ele nos salva de nossos pecados
e porque a salvação não pode ser buscada ou encontrada em nenhum outro”. A
salvação é uma prerrogativa única e exclusiva de Deus: ele tem poder e total
liberdade para salvar a quem ele quiser; a Palavra diz que a salvação pertence
a Deus (Hb 2.10; 5.9; Tg 4.12; Ap 7.10; 19.1). Por isso, a nossa salvação
repousa unicamente em Deus.
Capitulo 3 – A vida de Jesus - O
terceiro e último capítulo está dividido em seis pontos. E nos colocam diante
de relatos da vida e do ministério de Jesus que tem causado controvérsia até os
dias de hoje. A narrativa das circunstâncias provoca brados de protestos da
parte dos críticos do sobrenaturalismo. E isto se dá pelo fato de o Novo
Testamento está repleto de milagres que Jesus realizou.
a) O Nascimento de Jesus – De todos os
milagres, nenhum deles parece mais ofensivo do que o nascimento virginal. Pois “o
nascimento de Jesus supera o insuperável, muda o imutável, quebra o inquebrável”.
[p.66].
b) O Batismo de Jesus – “Jesus foi batizado para cumprir toda a
justiça. Isto era coerente com Sua missão de cumprir os detalhes da lei. Jesus
tomou sobre si mesmo cada obrigação que Deus impôs sobre a nação judaica. Para
ser Aquele que levaria o pecado da nação, ele tinha a incumbência de cumprir cada
exigência que Deus requeria de Israel. Jesus era escrupuloso, meticuloso e, na
verdade, exato em seu zelo pela lei de seu Pai. Foi apresentado como criança no
templo, foi circuncidado e aceitou a nova obrigação de batismo que Deus havia
imposto sobre a nação.” [p.82]
c) A Tentação de Jesus – “A tentação de Cristo oferece um
correspondente exato à provação de Adão no jardim do Éden. Observamos tanto as
similaridades como as diferenças entre o primeiro Adão, de Gênesis, e aquele
que o Novo Testamento chama de o segundo Adão, Jesus. Ambos foram provados não
somente em benefício deles mesmos, mas também em favor de outros. O teste de
Adão foi para toda a raça humana. Como o cabeça da raça humana, Adão
representava toda a humanidade. A sua queda foi a nossa queda. Jesus
representava uma nova humanidade quando encarou os ardores da nova provação.”
[p.83-84]
d) A Paixão de Cristo – Se algum evento
que já ocorreu neste planeta é tão elevado e tão santo para compreendermos,
este evento é a paixão de Cristo – sua morte, expiação e abandono por parte do
Pai. Ficaríamos totalmente intimidados de falar sobre isso, não fosse pelo fato
de que Deus, em sua Palavra, colocou ao nosso dispor a revelação do significado
deste evento.
e) A Ressurreição de Jesus – A Ressurreição
separa Jesus de todos os outros personagens centrais das religiões do mundo.
Buda está morto. Maomé está morto. Confúcio está morte. Nenhum deles era sem
pecado. Nenhum deles ofereceu expiação. Nenhum deles foi vindicado por
ressurreição.
f) A Ascensão de Cristo – Este evento para
Sproul é o mais importante de todos. Ele escreve: “A ascensão é o clímax da
exaltação de Cristo, o auge da história de redenção até esse ponto. É o momento
significativo da coroação de Cristo como Rei. Sem ela, a ressurreição termina
em desapontamento, e o Pentecostes não seria possível” [p.115].
Portanto,
eis o livro. É importante lembrar que este é o número 1 da série Questões
Cruciais, publicado pela Editora Fiel e que atualmente possui 21 volumes. Neste
livro especificamente, o Dr. R.C. Sproul aponta evidências
convincentes de que Jesus era algo mais - de que, verdadeiramente, ele é Deus
encarnado. Fazendo uso habilidoso da Escritura e dos títulos que ela dá a
Jesus, o Dr. Sproul desenvolve o retrato bíblico e fiel de Jesus, o Filho de
Deus.
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Um comentário:
Jesus.
O nome JESUS provém do Aramaico “Yeshua” (Javé salva) que foi adaptado em grego Iesous e foi adaptado em Latim Iesus.
A palavra CRISTO provém do hebraico “Massiah” (Ungido) que foi Traduzida em Grego Khristós.depois em Latim Christus do qual deu origem em português a palavra Cristo.
Jesus Cristo é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santissíma Trindade,
o Deus Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós.
Três dias após a Seu Sofrimento na cruz,Jesus ressuscitou no Domingo e por isso Jesus esta Vivo depois Jesus retornou a Deus Pai.
Jesus é Deus e, como tal, possui os mesmos atributos de eternidade,
onisciência, onipotência, onipresença e imutabilidade.
Jesus Cristo afirmando: “EU E O PAI SOMOS UM”.
Jesus participou da Criação. (Gn 1.16; Jo 1.3; 21.17;
Ef 1.20-23; Ap 1.8; Is 54.5; 9.6).
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