segunda-feira, 30 de abril de 2018

AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO



Jesus sempre teve uma natureza divina, a qual recebeu do Pai por comunicação (João 5.26). Afirmamos que Jesus é eternamente divino (João 1.1-3) e possui todos os atributos de Deus (Colossenses 2.9). No entanto, por ocasião da encarnação, Jesus assumiu a natureza humana para sempre, sem deixar de lado Sua natureza divina (Filipenses 2.6-7). Desse modo, Jesus é plenamente humano (1 Timóteo 2.5). 

Devemos afirmar essas coisas contra algumas heresias:

1. Apolinarianismo: Os apolinários negavam que Jesus fosse totalmente homem, afirmando que o Logos tomou o lugar do seu espírito humano. Contra essa heresia, declaramos que Cristo assumiu toda a natureza humana, e por isso, possui um corpo e uma alma humanos.

2. Eutiquianismo: De acordo com essa heresia, a natureza divina absorveu a natureza humana. Contra os eutiquianos, é necessário dizer que Cristo teve adicionado à Sua natureza divina, a natureza humana, de modo que, embora inseparáveis, elas permanecem distintas. Dessa forma, as propriedades das duas naturezas não se misturam. Cristo continua sendo imortal, ilimitado, etc. em razão de sua natureza divina, mas também era mortal, limitado, sujeito etc. em razão da sua natureza humana.

3. Arianismo: Os arianos negam que Jesus seja absolutamente divino, afirmando que ele é um ser criado. A visão ortodoxa, no entanto, diz que Jesus possui todos os atributos da natureza divina, de modo que Ele é verdadeiramente o Deus Eterno.

4. Docetismo: Os docetas negavam que Jesus fosse plenamente humano, pois não poderia ter assumido a carne humana já que, segundo eles, a matéria é má. Contra essa heresia, afirmamos que Jesus é cem por cento homem.

5. Teologia Kenótica: Os kenóticos afirmam que Jesus deixou de ser Deus quando se tornou humano. Em resposta confessamos que, embora Jesus tenha voluntariamente limitado o uso de seus atributos divinos, Ele não deixou de ser divino quando se tornou humano.

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