Mensagens proféticas e o falar em línguas resultam diretamente do falar pelo Espírito (1 Co 12.3; 14.2,16). É pelo Espírito que os romanos devem fazer morrer as práticas pecaminosas (Rm 8.13). Paulo deseja que os efésios sejam fortalecidos por meio do Espírito de Deus (Ef 3.16). Os crentes servem pelo Espírito (Fp 3.3), amam pelo Espírito (Cl 1.8), são selados pelo Espírito (Ef 1.13), andam e vivem pelo Espírito (Gl 5.16,25). Por fim, os crentes são “salvos mediante o lavar pelo Espírito Santo, que Deus derramou sobre eles” (Tt 3.5).
Paulo compreende o Espírito como pessoa, o que se confirma, em segundo lugar, pelo fato de que o Espírito é o sujeito de um grande número de verbos que requerem um agente pessoal: o Espírito perscruta todas as coisas (1 Co 2.10), conhece a mente de Deus (1 Co 2.11), ensina o conteúdo do Evangelho aos crentes (1 Co 2.13), habita entre os crentes ou dentro deles (1 Co 3.16; Rm 8.11; 2 Tm 1.14), realiza todas as coisas (1 Co 12.11), dá a vida aos que creem (2 Co 3.6), clama dentro do nosso coração (Gl 4.6), guia-nos nos caminhos de Deus (Gl 5.18; Rm 8.14), testifica com o nosso espírito (Rm 8.16), tem desejos que se opõe à carne (Gl 5.17), ajuda-nos em nossa fraqueza (Rm 8.26), intercede por nós (Rm 8.28), fortalece os crentes (Ef 3.16), se entristece com nossa pecaminosidade (Ef 4.30). Além disso, os frutos da habitação do Espírito em nós são os atributos pessoas de Deus (Gl 5.22,23).
FEE, Gordon D. Paulo: E Espírito e o povo de Deus. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 49-51
Nenhum comentário:
Postar um comentário