sexta-feira, 4 de novembro de 2016

MAIS QUE VENCEDORES


Em forma, simbolismo, propósito e significado, o livro do Apocalipse é de uma beleza que as palavras não podem descrever. Onde, em toda a literatura, encontraríamos qualquer coisa que possa superar a majestosa descrição do Filho do homem andando no meio dos sete candeeiros (Ap 1.12-20), ou do vívido retrato de Cristo, Fiel e Verdadeiro, avançando até a vitória, montado num cavalo branco, com uma vestimenta respingada de sangue, seguido dos exércitos celestiais (19.11-16)? Onde, além do mais, encontraríamos contraste mais marcante do que este entre o juízo da Babilônia, de um lado, e o regozijo da Jerusalém de Ouro, de outro (18.19; 21.22)? E onde mais o trono celeste e a bênção da vida celestial são retratados de maneira mais serenamente simples e, ainda assim, mais bela em sua simplicidade (4.2-5.14; 7.13-17)? Que riqueza de consolação; que visão e entendimento do futuro; sobretudo, que revelação do amor de Deus estão contidos nas palavras da profecia desse livro!

No geral, o propósito do livro do Apocalipse é confortar a Igreja militante nas lutas contra as forças do mal. E cheio de auxílio e de consolação para os cristãos sofredores perseguidos. A esses é dada a segurança de que Deus vê suas lágrimas (7.17; 21.4); suas orações são influentes nos negócios do mundo (8.3, 4) e sua morte é preciosa aos olhos do Senhor. A vitória final lhes é assegurada (15.2); seu sangue será vingado (19.2); seu Cristo vive e reina para sempre e sempre. Ele governa o mundo e os interesses da sua Igreja (5.7, 8). Ele está voltando de novo para tomar seu povo para si mesmo na "festa das bodas do Cordeiro" e para viver para sempre com ele num universo rejuvenescido (21.22).

O tema é a vitória de Cristo e de sua Igreja sobre o dragão (Satanás) e seus seguidores. Na realidade, o crente é quem triunfa.

IN: Mais que Vencedores: Os mistérios do Apocalipse desvendados com profundidade e fidelidade, William Hendriksen: p. 15-17 (Cultura Cristã)

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