Este pequeno
livro nasceu do conteúdo de três palestras feitas no Reformed Theological
Seminary em Jackson, no estado do Mississippi, nos dias 5 e 6 de março de 2012.
Em formato reduzido, tornou-se a Palestra Gaffin sobre Teologia, Cultura e
Missões no Westminster Theological Seminary, em 14 de março de 2012, e depois, levemente
modificada, transformou-se no conteúdo básico de três palestras em francês,
apresentadas durante o Colloque Réformée, realizado em Lion, na França, em
abril do mesmo ano. Sou extremamente grato a Michel Lemaire e a Jacob Mathieu
pelo trabalho cuidadoso de tradução. É um prazer, e não mera obrigação,
expressar meus sinceros agradecimentos aos que organizaram essas palestras e me
convidaram para participar. Tenho uma enorme dívida de gratidão por toda a
hospitalidade e amabilidade.
Escolhi o tema
em 2009. Parte do trabalho que eu havia desenvolvido enquanto lecionava a Carta
aos Hebreus, em especial o capítulo 1, no qual se diz que Jesus é superior aos
anjos por ser ele o Filho, despertou-me para pensar sobre o assunto de maneira
mais global. Além disso, já faz algum tempo que venho pensando sobre o
hiato entre a exegese meticulosa e as formulações doutrinárias. É claro que
precisamos de ambas, mas se uma formulação doutrinária não for ditada, em
última análise, pela exegese e visivelmente controlada por ela ambas se
enfraquecerão. O tema do “Filho de Deus” tornou-se um dos vários casos-teste
(análises contextuais de termos bíblicos) do meu pensamento. No entanto, desde
que o tema foi escolhido, os debates sobre qual seria uma tradução fiel de
“Filho de Deus”, sobretudo tendo em vista leitores muçulmanos, têm saído do
contexto restri- to dos periódicos lidos por tradutores da Bíblia e alcançado o
grande público. Denominações inteiras foram apanhadas nessa polêmica que não dá
sinais de arrefecimento. O último dos três capítulos deste livro dedica-se ao
exame destes dois pontos: como, num contexto cristão, a exegese leva
adequadamente ao confessionalismo cristão e como, num contexto transcultural
que visa a preparar tradutores da Bíblia para leitores muçulmanos, podemos ser
sabiamente flexíveis nos debates atuais. Mas peço encarecidamente que você leia
antes os dois primeiros capítulos. Eles fornecem os detalhes textuais
necessários sobre os quais a abordagem das controvérsias precisa estar
fundamentada.
Este livro não
é principalmente uma contribuição para os debates atuais, por mais importantes
que sejam. Ele se desti- na a promover a clareza de pensamento entre os
cristãos que desejam saber o que queremos dizer quando nos colocamos ao lado de
crentes através dos séculos e confessamos: “Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor”.
Mais uma vez é
um prazer registrar minha dívida de gratidão a Andy Naselli por suas sugestões
de valor incalculável. Soli Deo gloria.
OPINIÕES SOBRE O LIVRO
Não existe um
título cristológico tão essencial quanto “Filho de Deus”; nenhum outro é mais
importante. Esse estudo prova isso com impressionante clareza, por meio de
sólida e cuidadosa exegese e reflexão teológica, em face dos equívocos e das
disputas de ontem e de hoje. Mais uma vez, D. A. Carson presta um bom serviço à
igreja. Richard B. Gaffin Jr., professor
emérito de Teologia Bíblica e Sistemática no Westminster Theological Seminary
Sei o que é
rejeitar Jesus como o “Filho de Deus”. Quando eu era mu- çulmano, nada me
deixava mais perplexo e, para ser bem honesto, mais irritado do que ouvir os
cristãos se referirem a Jesus como “o Filho de Deus”. Eu os considerava
blasfemos que mereciam ser condenados. Mas hoje, nada me deixa mais feliz do
que saber que Jesus, de fato, é o Filho de Deus e que esse título é muito mais
verdadeiro e maravilhoso do que eu jamais poderia imaginar. Assim, é com
entusiasmo e alegria que recebo esse livro de D. A. Carson na condição de
alguém que um dia negou a verdade de que Jesus é o Filho de Deus. Com seu jeito
costumeiramente claro, caloroso, equilibrado e cuidadoso, Carson nos oferece um
novo exame de uma verdade preciosa que tantos cristãos subestimam e tantos
muçulmanos entendem mal. Se você deseja conhecer melhor Jesus e a Bíblia,
certamente não ficará desapontado com esse livro. Thabiti Anyabwile, pastor-titular da Primeira Igreja Batista de Grande
Cayman; autor de O que é um membro de igreja saudável? (Fiel)
O que
significa confessar que Jesus é o Filho de Deus? D. A. Carson trabalha com essa
questão em Jesus, o Filho de Deus. Nesse pequeno livro, ele lança um firme
fundamento para ajudar a igreja a entender essa expressão usada com referência
a Jesus. Depois de tratar das acepções de “Filho de Deus” nas Escrituras, tanto
as gerais quanto as que se aplicam a Jesus, Carson mostra como a teologia
sistemática deve se basear numa sólida exegese da Bíblia. Ele se esforça por
vincular seu estudo à controvérsia nos círculos missiológicos em torno da
apresentação de Jesus como Filho de Deus em contextos cristãos e muçulmanos. De
modo crítico e cordial ao mesmo tempo, Carson convida a uma reconsideração das
novas traduções que substituíram as referências a Deus Pai e a Jesus como Filho
para se tornarem mais aceitáveis aos muçulmanos. Robert A. Peterson, professor de Teologia Sistemática pelo Covenant
Seminary
Portanto, não existe um
título cristológico tão essencial quanto “Filho de Deus”; nenhum outro é mais
importante. Esse estudo prova isso com impressionante clareza, por meio de
sólida e cuidadosa exegese e reflexão teológica, em face dos equívocos e das
disputas de ontem e de hoje. Mais uma vez, D. A. Carson presta um bom serviço à
igreja. O que significa confessar que Jesus é o Filho de Deus? D. A. Carson
trabalha com essa questão em Jesus, o Filho de Deus. Nesse pequeno livro, ele
lança um firme fundamento para ajudar a igreja a entender essa expressão usada
com referência a Jesus. Depois de tratar das acepções de “Filho de Deus” nas
Escrituras, tanto as gerais quanto as que se aplicam a Jesus, Carson mostra como
a teologia sistemática deve se basear numa sólida exegese da Bíblia. Ele se
esforça por vincular seu estudo à controvérsia nos círculos missiológicos em
torno da apresentação de Jesus como Filho de Deus em contextos cristãos e
muçulmanos. De modo crítico e cordial ao mesmo tempo, Carson convida a uma
reconsideração das novas traduções que substituíram as referências a Deus Pai e
a Jesus como Filho para se tornarem mais aceitáveis aos muçulmanos.
[Apresentações]
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Jesus, o Filho
de Deus: O título cristológico muitas vezes negligenciado, às vezes mal
compreendido e atualmente questionado. D. A. Carson – São Paulo: Vida Nova, 2015. 128p.
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