domingo, 28 de maio de 2017

JESUS, O FILHO DE DEUS [Apresentações e Sinopse]


Este pequeno livro nasceu do conteúdo de três palestras feitas no Reformed Theological Seminary em Jackson, no estado do Mississippi, nos dias 5 e 6 de março de 2012. Em formato reduzido, tornou-se a Palestra Gaffin sobre Teologia, Cultura e Missões no Westminster Theological Seminary, em 14 de março de 2012, e depois, levemente modificada, transformou-se no conteúdo básico de três palestras em francês, apresentadas durante o Colloque Réformée, realizado em Lion, na França, em abril do mesmo ano. Sou extremamente grato a Michel Lemaire e a Jacob Mathieu pelo trabalho cuidadoso de tradução. É um prazer, e não mera obrigação, expressar meus sinceros agradecimentos aos que organizaram essas palestras e me convidaram para participar. Tenho uma enorme dívida de gratidão por toda a hospitalidade e amabilidade.

Escolhi o tema em 2009. Parte do trabalho que eu havia desenvolvido enquanto lecionava a Carta aos Hebreus, em especial o capítulo 1, no qual se diz que Jesus é superior aos anjos por ser ele o Filho, despertou-me para pensar sobre o assunto de maneira mais global. Além disso, já faz algum tempo que venho pensando sobre o hiato entre a exegese meticulosa e as formulações doutrinárias. É claro que precisamos de ambas, mas se uma formulação doutrinária não for ditada, em última análise, pela exegese e visivelmente controlada por ela ambas se enfraquecerão. O tema do “Filho de Deus” tornou-se um dos vários casos-teste (análises contextuais de termos bíblicos) do meu pensamento. No entanto, desde que o tema foi escolhido, os debates sobre qual seria uma tradução fiel de “Filho de Deus”, sobretudo tendo em vista leitores muçulmanos, têm saído do contexto restri- to dos periódicos lidos por tradutores da Bíblia e alcançado o grande público. Denominações inteiras foram apanhadas nessa polêmica que não dá sinais de arrefecimento. O último dos três capítulos deste livro dedica-se ao exame destes dois pontos: como, num contexto cristão, a exegese leva adequadamente ao confessionalismo cristão e como, num contexto transcultural que visa a preparar tradutores da Bíblia para leitores muçulmanos, podemos ser sabiamente flexíveis nos debates atuais. Mas peço encarecidamente que você leia antes os dois primeiros capítulos. Eles fornecem os detalhes textuais necessários sobre os quais a abordagem das controvérsias precisa estar fundamentada.

Este livro não é principalmente uma contribuição para os debates atuais, por mais importantes que sejam. Ele se desti- na a promover a clareza de pensamento entre os cristãos que desejam saber o que queremos dizer quando nos colocamos ao lado de crentes através dos séculos e confessamos: “Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor”.

Mais uma vez é um prazer registrar minha dívida de gratidão a Andy Naselli por suas sugestões de valor incalculável. Soli Deo gloria. 


OPINIÕES SOBRE O LIVRO

Não existe um título cristológico tão essencial quanto “Filho de Deus”; nenhum outro é mais importante. Esse estudo prova isso com impressionante clareza, por meio de sólida e cuidadosa exegese e reflexão teológica, em face dos equívocos e das disputas de ontem e de hoje. Mais uma vez, D. A. Carson presta um bom serviço à igreja. Richard B. Gaffin Jr., professor emérito de Teologia Bíblica e Sistemática no Westminster Theological Seminary


Sei o que é rejeitar Jesus como o “Filho de Deus”. Quando eu era mu- çulmano, nada me deixava mais perplexo e, para ser bem honesto, mais irritado do que ouvir os cristãos se referirem a Jesus como “o Filho de Deus”. Eu os considerava blasfemos que mereciam ser condenados. Mas hoje, nada me deixa mais feliz do que saber que Jesus, de fato, é o Filho de Deus e que esse título é muito mais verdadeiro e maravilhoso do que eu jamais poderia imaginar. Assim, é com entusiasmo e alegria que recebo esse livro de D. A. Carson na condição de alguém que um dia negou a verdade de que Jesus é o Filho de Deus. Com seu jeito costumeiramente claro, caloroso, equilibrado e cuidadoso, Carson nos oferece um novo exame de uma verdade preciosa que tantos cristãos subestimam e tantos muçulmanos entendem mal. Se você deseja conhecer melhor Jesus e a Bíblia, certamente não ficará desapontado com esse livro. Thabiti Anyabwile, pastor-titular da Primeira Igreja Batista de Grande Cayman; autor de O que é um membro de igreja saudável? (Fiel)


O que significa confessar que Jesus é o Filho de Deus? D. A. Carson trabalha com essa questão em Jesus, o Filho de Deus. Nesse pequeno livro, ele lança um firme fundamento para ajudar a igreja a entender essa expressão usada com referência a Jesus. Depois de tratar das acepções de “Filho de Deus” nas Escrituras, tanto as gerais quanto as que se aplicam a Jesus, Carson mostra como a teologia sistemática deve se basear numa sólida exegese da Bíblia. Ele se esforça por vincular seu estudo à controvérsia nos círculos missiológicos em torno da apresentação de Jesus como Filho de Deus em contextos cristãos e muçulmanos. De modo crítico e cordial ao mesmo tempo, Carson convida a uma reconsideração das novas traduções que substituíram as referências a Deus Pai e a Jesus como Filho para se tornarem mais aceitáveis aos muçulmanos. Robert A. Peterson, professor de Teologia Sistemática pelo Covenant Seminary


Portanto, não existe um título cristológico tão essencial quanto “Filho de Deus”; nenhum outro é mais importante. Esse estudo prova isso com impressionante clareza, por meio de sólida e cuidadosa exegese e reflexão teológica, em face dos equívocos e das disputas de ontem e de hoje. Mais uma vez, D. A. Carson presta um bom serviço à igreja. O que significa confessar que Jesus é o Filho de Deus? D. A. Carson trabalha com essa questão em Jesus, o Filho de Deus. Nesse pequeno livro, ele lança um firme fundamento para ajudar a igreja a entender essa expressão usada com referência a Jesus. Depois de tratar das acepções de “Filho de Deus” nas Escrituras, tanto as gerais quanto as que se aplicam a Jesus, Carson mostra como a teologia sistemática deve se basear numa sólida exegese da Bíblia. Ele se esforça por vincular seu estudo à controvérsia nos círculos missiológicos em torno da apresentação de Jesus como Filho de Deus em contextos cristãos e muçulmanos. De modo crítico e cordial ao mesmo tempo, Carson convida a uma reconsideração das novas traduções que substituíram as referências a Deus Pai e a Jesus como Filho para se tornarem mais aceitáveis aos muçulmanos. [Apresentações]

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Jesus, o Filho de Deus: O título cristológico muitas vezes negligenciado, às vezes mal compreendido e atualmente questionado. D. A. Carson – São Paulo: Vida Nova, 2015. 128p.

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