sábado, 2 de março de 2019

O ESPÍRITO SANTO [Resenha]


OWEN, John. O Espírito Santo: uma compilação da extraordinária obra do “Príncipe dos Puritanos”. São Paulo: Os Puritanos, 2ª Edição, 2014.


O AUTOR

John Owen nasceu em 1616 e cresceu numa pacata casa pastoral no Condado de Oxford, havendo ingressado na Universidade de Oxford com a idade de doze anos, obtendo o grau de Bacharel em Letras em 1632 e de Mestre em Letras, em 1635. Owen é um dos mais proeminentes teólogos que a Inglaterra já produziu. 

O primeiro Livro de Owen foi publicado em 1642, e seu último Livro estava sendo impresso quando ele morreu, em 1683. Suas obras publicadas constituem um total de vinte e quatro volumes. 

Owen foi capelão pessoal de Oliver Cromwell durante alguns anos, sendo levado por este a pregar no Parlamento várias vezes, a partir de 1646. Ele pastoreou três igrejas durante sua vida. 

Casou-se duas vezes; sua primeira esposa morreu em 1676. Teve onze filhos, nenhum dos quais sobreviveu a ele. Seu túmulo é ainda preservado no cemitério de Bunhill Fields, City Road, Londres. 

"Se o Espírito Santo não operar direta e eficazmente sobre a vontade, se não criar na vontade um novo princípio governante de fé e obediência, se não determinar infalivelmente todos os atos livres da vontade, então, toda a glória da nossa conversão recai sobre nós. Seria, então, pelo arbítrio da nossa vontade livre e obediente ao evangelho que nos tornaríamos diferentes dos demais que não atendem ao evangelho. Todas as afirmações desse tipo vão contra o ensinamento de Paulo (1 Co 4.7)". 

"... tal obra do Espírito Santo em nossas vontades é necessária para que sejam curadas e se lhes extirpe a corrupção. A vontade deve ser libertada do estado de morte espiritual para ser capacitada a viver para Deus; deve ser renovada e submetida a um novo princípio governante de fé e obediência".

"A mente humana é depravada e corrompida... Sendo a mente do homem assim entenebrecida, ele é incapaz de ver, receber, entender ou crer para a salvação da sua alma. Por mais brilhante que seja a mente, e por mais brilhante que venha a ser a pregação e apresentação do evangelho, todavia, sem que o Espírito Santo crie essa luz nos homens, eles não podem receber, compreender e concordar com as verdades pregadas, e assim não serão conduzidos à salvação (Ef 1.17, 18)". 


SUA OBRA[1]

São comparativamente poucos os tratados especiais sobre a Pessoa do Espírito Santo; e ainda mais raro é o tratamento sistemático de Suas Obras. Em dogmática, é verdade, este assunto é introduzido, desenvolvido e explicado, mas o tratamento especial é excepcional.

Assim como há muito escrito sobre Cristo, há pouco escrito sobre o Espírito Santo. A obra de John Owen neste assunto é conhecida muito amplamente e ainda não ultrapassada. Na verdade, John Owen escreveu três obras sobre o Espírito Santo; publicadas em 1674, 1682 e 1693. Ele era naturalmente um prolífico teólogo e escritor. Nascido em 1616, morreu com a boa e avançada idade de setenta e cinco anos, em 1691. Desde 1642, quando publicou seu primeiro livro, ele não parou de escrever até a sua morte.

Em 1826 Richard Baynes re-publicou os trabalhos de John Owen, D.D., editados por Thomas Russel, A.M., com as memórias e as anotações da sua vida (vinte e um volumes). Esta edição ainda está no mercado, e oferece um tesouro de teologia sólida e completa.

Estudos sobre a Obra do Espírito Santo são ainda mais escassos. É verdade que há várias dissertações sobre partes separadas da Obra do Espírito Santo, mas ela nunca foi tratada em sua unidade orgânica. Nem mesmo por Guers, que reconhece que seu pequeno livro não merece lugar entre as obras dogmáticas.

Na verdade, Owen ainda não foi ultrapassado, e é, portanto, muito procurado por bons teólogos, sejam clérigos ou leigos. E, todavia, a obra prima de Owen não parece fazer um estudo mais aproximado deste tema excedente. Embora como um campeão imbatível contra os Arminianos e Semi-Arminianos da última metade do século dezessete, sua armadura é muito leve para enfrentar os erros doutrinários da atualidade. Por esta razão, o autor compromete-se a oferecer ao público cristão pensante uma exposição da segunda parte deste tema grandioso, numa forma adaptada aos clamores da época e aos erros do presente. Ele não tratou sobre a primeira parte, a Pessoa do Espírito Santo. Este não é um assunto controverso. A Natureza Eterna do Espírito Santo é de fato confessada ou negada, mas os princípios dos quais a confissão ou a negação são resultado necessário são tão divergentes que torna-se impossível um debate entre o que a confessa e o que a nega. Se jamais adentrassem numa arena eles cruzariam suas lanças no ponto referente aos princípios básicos, e debateriam sobre a Origem da Verdade. E somente após o consenso sobre este tema eles poderiam vir a discutir um assunto especial como o do Espírito Santo. Mas até então, discussão como esta, com eles que negam a Revelação, seria quase que um sacrilégio.

Daí que, deixando as polêmicas de lado quase que por completo, eu me esforcei para apresentar a Obra do Espírito Santo nas suas relações orgânicas, de modo que o leitor possa ser capaz de pesquisar o território inteiro. E ao pesquisar, quem não se surpreende com as dimensões sempre crescentes da Obra do Espírito Santo em todas as coisas que dizem respeito a Deus e ao homem?

Mesmo que honremos o Pai e creiamos no Filho, quão pouco nós vivemos no Espírito Santo! Algumas vezes até nos parece que para a nossa santificação somente é que o Espírito Santo foi acrescentado acidentalmente à grande obra redentora.

Esta é o motivo pelo qual nossos pensamentos são tão pouco ocupados com o Espírito Santo; porque no ministério da Palavra tão pouca honra Lhe é conferida; porque o povo de Deus, quando dobrado em súplicas perante o Trono de Graça, faz dEle tão pouco o objeto da sua adoração. Você sente, involuntariamente, que da nossa piedade, que já é pouca o bastante, Ele recebe uma porção por demais reduzida.

E visto que este é o resultado de uma imperdoável falta de conhecimento e de apreciação da Sua Obra gloriosa em toda a criação, um entusiasmo santo compeliu-me, no poder de Deus, a oferecer aos meus camaradas campeões pela fé que uma vez foi entregue pelos pais, alguma assistência nesse aspecto.

Que o Espírito Santo, cuja Obra divina eu tenho expressado em palavras humanas com língua gaguejante, possa coroar esta empreitada com bênçãos tais que você sinta a Sua Presença invisível mais próxima, e que Ele possa trazer ao seu coração inquieto a mais abundante consolação.

O livro é composto por 26 capítulos onde cada um aborda de forma bíblica e franca a obra do Espírito Santo. Todos os capítulos, apresenta uma habilidade imensa do que se pode chamar de ética espiritual. Owen está imbuído de negar a ideia de que todos poderiam viver a vida cristã se assim escolhessem e traçassem os efeitos da verdade sobre a consciência, modificada pela graça divina e provada pela Palavra divina.
1. A Obra do Espírito Santo
2. O Espírito de Deus
3. Como o Espírito Santo vem até nós e faz a Sua obra
4. As Obras Preparatórias Especiais do Espírito Santo no Velho Testamento
5. A Obra do Espírito Santo na Nova Criação
6. O Espírito Santo e a Natureza Humana de Cristo
7. A Obra do Espírito Santo no Corpo Místico de Cristo, Sua Igreja
8. A Obra de Regeneração do Espírito Santo
9. Como o Espírito Santo prepara uma alma para a Sua obra de regeneração
10. Como a mente é corrompida e depravada pelo pecado
11. Morte natural e morte espiritual comparadas
12. A regeneração
13. A Obra de Conversão
14. A Natureza da Santificação e a Santidade do Evangelho
15. Santificação - Obra da Vida Inteira
16. Apenas os Crentes é Que São Santificados
17. A Obra de Santificação Propriamente Dita
18. A Obra do Espírito na Expiação do Pecado dos Crentes
19. A Obra do Espírito na Renovação da Vida Espiritual dos Crentes
20. Santificação - Afazeres e Deveres
21. Lidando com o Pecado
22. A Necessidade da Santificação
23. Eleição, Motivo para Santificação
24. Ordenados à Santidade
25. A Santidade e a Obra de Cristo
26. A Santificação num Mundo Ímpio


O QUE ELES DISSERAM

Esta é uma compilação da extraordinária obra do "Príncipe dos Puritanos", John Owen — Discourse on the Holy Spirit [Tratado Sobre o Espírito Santo] — e que é tão importante hoje como quando foi escrito. Owen tinha em mente a necessidade de dispor de uma resposta ao racionalismo dos socinianos, ao misticismo dos quakers e ao fanatismo dos entusiastas que alegavam ter a revelação direta de Deus e os dons extraordinários do Espírito.

"O maior dom do Espírito Santo no Antigo Testamento era o de profecia. Contudo, quantos falsos profetas havia! Alguns deles serviam a outros deuses. A mente deles era na verdade possuída pelo diabo, que os capacitava a declarar aquilo que outros homens desconheciam. Outros professavam falar em nome e pela inspiração do Espírito do Senhor, o único verdadeiro e santo Deus, mas eram falsos profetas...". 

"João nos diz como devemos testar esses falsos mestres. Primeiramente ele nos adverte a não dar crédito a todo espírito, e em segundo lugar, a prová-los por sua doutrina. Não devemos ser persuadidos pelos extraordinários milagres que possam fazer, mas pela doutrina que ensinam (Ap 2.2). Esta é uma regra apostólica (Gl 1.8). Deus deu à igreja primitiva dois recursos para se proteger dos falsos profetas e mestres: a sua Palavra, e a capacidade de discernir os espíritos. Contudo, ao cessarem os dons extraordinários do Espírito Santo, o dom de discernir espíritos também cessou. Agora, nos restou apenas a Palavra para testarmos as falsas doutrinas". — John Owen 

"Em uma época de gigantes [a dos puritanos], ele sobrepunha a todos" — James I. Packer

"John Owen... foi, sem dúvida, não só o maior teólogo do movimento puritano Inglês, mas também um dos maiores teólogos reformados europeus de sua época, e muito possivelmente possuía a melhor mente teológica que a Inglaterra já produziu" — Carl R. Trueman"


A OBRA DO ESPÍRITO SANTO POR JOHN OWEN

Deus, ao planejar a grande obra de salvar pecadores, proporcionou duas dádivas. O Seu Filho, e o Seu Espírito. Todas as pessoas da trindade estavam envolvidas nessa tão grande obra de salvação. O amor, a graça e a sabedoria do Pai a planejou; o amor, a graça e a humildade do Filho a adquiriu; o amor, a graça e o poder do Espírito Santo capacitou pecadores a crer e a recebê-la.

A primeira grande verdade nessa obra de salvação é que Deus nos enviou o Seu Filho para tomar sobre Si a nossa natureza e nela sofrer por nós. A segunda grande verdade é que Deus deu o Seu Espírito para trazer pecadores à fé em Cristo e serem salvos.

Quando o Senhor Jesus estava prestes a deixar este mundo, prometeu que enviaria o Seu Espírito para permanecer com os Seus discípulos (Jo.14:16-18, 25-27; 15:26; 16:5-15). Conquanto tenha sido um grande privilégio conhecer a Cristo quando viveu na terra, privilégio muito maior será O conhecer pela revelação do Espírito Santo aos nossos corações (2 Co.5:16).

Uma das grandes obras do Espírito Santo é convencer pecadores de que o evangelho que lhes é pregado é verdadeiro e vindo de Deus. Outra grande obra que realiza é a de santificar os que creem no evangelho (2Co.3:18).

Se o Espírito Santo não operar junto com o evangelho este torna-se letra morta, e o Novo Testamento será tão inútil para os cristãos quanto o Velho Testamento o é para os judeus (Is.59:21). Precisamos entender, portanto, que todo bem resultante da salvação nos é revelado e dado pelo Espírito Santo. Também precisamos compreender que tudo o que em nós se opera, e tudo aquilo a que somos capacitados fazer, que seja santo e agradável a Deus, resulta da operação do Espírito Santo em nós e conosco. Sem Ele nada podemos fazer (Jo.15:5). Pelo Espírito Santo somos novamente nascidos, santificados e capacitados a agradar a Deus em toda boa obra.

É com vistas à grandiosidade desta obra que a Escritura nos adverte de que o único pecado que não pode ser perdoado é a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mc.3:28,29; Mt.12:31,32).

Desde que o ministério do Espírito Santo é trazer pecadores a crerem no sangue de Cristo para a remissão dos pecados, se no realizar desta obra Ele for desprezado, rejeitado e sofrer blasfêmia, não poderá haver, portanto, perdão de pecados e salvação. Deus não tem outro Filho a oferecer como outro sacrifício pelo pecado. As pessoas que desprezam o sacrifício de Cristo não têm outro sacrifício a que se voltar (Hb.10:27, 29; 1Jo.5:16). Da mesma maneira, não tem Deus um outro Espírito que nos habilite a receber aquele sacrifício e ser salvo. Assim, a quem despreza e rejeita o Espírito Santo não é concedido outro Espírito que o capacite a receber a Cristo e ser salvo. É vital, portanto, que se aprenda a respeito do Espírito Santo e da Sua obra.

Ao longo da história muitos têm feito falsas alegações em nome do Espírito Santo. Como em Seu santo nome muitos erros foram ensinados e coisas malignas perpetradas, é de grande importância conhecer a verdade a Seu respeito e a respeito do que veio realizar. Não há nada mais infame do que parecer ser de Deus, sem entretanto o ser.

FALSOS PROFETAS - O maior dom do Espírito Santo no Velho Testamento era o de profecia. Contudo quantos falsos profetas havia! Alguns deles serviam a outros deuses (1Rs.18:26-29). Na verdade as suas mentes eram possuídas pelo diabo que os capacitava a declarar coisas que eram ignoradas pelos outros homens (1 Co 10:20; 2 Co 4:4).

Outros professavam falar no nome e pela inspiração do Espírito do Senhor, o único verdadeiro e santo Deus, mas eram falsos profetas (Jr 28:1-4; Ez 13 e 14).

Em tempos de perigo e de ameaça de calamidades sempre há os que afirmam ter revelações extraordinárias. O diabo os instiga a encher os homens de falsas esperanças para conservá-los no pecado e em segurança enganosa. Quando então vier o julgamento do Senhor, eles serão apanhados de surpresa. Portanto todo aquele que diz ter revelações extraordinárias, encorajando os homens a se sentirem seguros vivendo pecaminosamente, faz a obra do diabo, pois tudo aquilo que encoraja os homens a se sentirem seguros em seus pecados procede do diabo (Jr.5:30, 31; 23:9-33).

No Novo Testamento o evangelho também foi revelado aos apóstolos pelo Espírito. Foi pregado com o Seu auxílio e tornado eficaz para a salvação de almas pela Sua obra e poder. Na igreja primitiva a pregação do evangelho era acompanhada dos milagres realizados pelos apóstolos. Contudo Pedro adverte a Igreja de que assim como na Igreja do Velho Testamento havia falsos profetas, do mesmo modo existiriam falsos mestres no Novo (2 Pe.2:1).

João nos diz como devemos testar esses falsos mestres (1Jo.4:1-3). Primeiramente ele nos insta a não dar crédito a todo espírito, e em segundo lugar, devemos prová-los por sua doutrina. Não devemos ser persuadidos pelos extraordinários milagres que possam fazer, mas pela doutrina que ensinam (Ap.2:2). Esta é uma regra apostólica (Gl.1:8).

Deus deu à Igreja primitiva dois recursos para se protegerem dos falsos profetas e mestres: a Sua Palavra, e a capacidade de discernir os espíritos. Contudo, ao cessarem os dons extraordinários do Espírito Santo, o dom de discernir espíritos também cessou. Agora, nos restou apenas a Sua Palavra para testarmos as falsas doutrinas.

ENTUSIASTAS PERIGOSOS - Em todo grande reavivamento, particularmente na Reforma Protestante, têm se levantado perigosos entusiastas para transtornar a igreja. 

Alguns dizem ter um espírito a que chamam de sua “Luz Interior”. Esse novo espírito declara fazer tudo o que Espírito Santo promete fazer, os conduz por meio dos sentimentos íntimos e não pela Palavra de Deus.

Tal “Luz” só pode ser uma entre duas coisas, ou ela é, ou ela não é o Espírito Santo. Se as pessoas dizem que ela é o Espírito Santo, será fácil demonstrar que estão contradizendo completamente a Palavra de Deus e anulando a própria natureza e ser do Espírito Santo. Se disserem que ela não é o Espírito Santo, então, que espírito será? Só pode ser o do Anticristo.

Alguns negam a divindade e a personalidade do Espírito Santo e têm idéias errôneas quanto ao que Ele faz. Muitos são os que se opõem e resistem à Sua obra no mundo.

Mas se a Sua obra é boa e santa e beneficia grandemente o homem, por que é então desprezada? As coisas desprezadas pelos homens tidas como obras do Espírito Santo são, ou não, verdadeiramente Dele. Se não forem as obras da graça que Ele prometeu realizar, mas fanáticas excitações religiosas, êxtases e revelações especiais, então é dever dos cristãos as rejeitar e considerá-las como procedentes das tolas imaginações dos homens, e não O desprezarem e às Suas obras verdadeiras. Os entusiastas dizem que zombam da falsa pretensão e não das obras verdadeiras. Se assim é, por que então desprezam eles os cristãos que receberam o Espírito Santo como o dom de Cristo?

No princípio Deus revelou-se como o único Deus e que além dEle não havia outro Deus. A Igreja verdadeira creu nessa verdade. Os ímpios acreditavam que existiam muitos deuses e assim soçobraram na idolatria. Deus, então, enviou o Seu Filho em carne humana. Recebê-lO e obedecer-Lhe é agora a prova da fé. Quem rejeita a Cristo é rejeitado por Deus (Jo.8:24). Ora, Deus requer que creiamos em Cristo como a única Pedra Fundamental da igreja e nos convoca a professar a nossa fé nEle como tal (Mt 16:18,19). Ele deve ser reconhecido e honrado, do mesmo modo que honramos o Pai (1 Co 3:11; Jo 5:23).

Tudo que diz respeito a Cristo está agora aos cuidados do Espírito Santo (Jo 16:7-11). A vontade de Deus é que o Espírito seja exaltado na Igreja e que a Igreja não O ignore, como os discípulos de João Batista em Éfeso (At 19:2). É por isso que o pecado de desprezar a pessoa e a obra do Espírito Santo é tão maligno quando os da idolatria de outrora e a rejeição de Jesus Cristo pelos judeus. Conquanto havia perdão para tais pecados, em decorrência de um próximo e vindouro estágio de graça, agora não já há perdão. Não existe mais nenhum estado de graça ainda por vir. Deus não tem nenhuma outra pessoa a oferecer e nenhum outro modo de salvação.

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[1] O texto completo sobre “A Obra do Espírito Santo”  escrito por Abraham Kuyper está disponível no link: http://www.monergismo.com/textos/pneumatologia/obra_espirito_prefacio_kuyper.htm

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